A Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ) firmou, na última terça-feira (30/07), um acordo de cooperação técnica (ACT) com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para a estruturação dos projetos de concessão das hidrovias dos rios Tocantins e Tapajós. A cerimônia de assinatura ocorreu no Ministério de Portos e Aeroportos, com a presença de diversas autoridades, incluindo o presidente da ANTAQ, Vander Costa, e representantes do Sistema Transporte.
O presidente Vander Costa destacou a importância do transporte hidroviário, ressaltando que ele é o meio mais econômico por tonelagem transportada e menos poluente comparado às rodovias. “A CNT participa deste ato com bastante alegria, porque, há anos, defende a necessidade de o Brasil ter hidrovias – e não somente rios navegáveis”, afirmou. Ele também destacou o potencial das hidrovias para impulsionar o desenvolvimento do agronegócio no Centro-Oeste brasileiro.
A cerimônia contou com a participação de várias autoridades, incluindo o ministro Silvio Costa Filho, a secretária-executiva do Ministério de Portos e Aeroportos, Mariana Pescatori, o secretário nacional de Hidrovias e Navegação, Dino Antunes, e o senador Irajá.
O acordo de cooperação técnica inicia o processo para a concessão das hidrovias dos rios Tocantins e Tapajós e viabiliza a contratação de uma empresa para realizar os estudos de viabilidade. Durante o evento, foi informado que o BNDES está prestes a selecionar a empresa responsável por esses estudos, que serão fundamentais para o avanço dos projetos de concessão.
As hidrovias dos rios Tocantins e Tapajós são vistas como essenciais para melhorar a logística de transporte no Brasil, especialmente para o agronegócio, que depende de vias eficientes para escoar sua produção. Com o desenvolvimento dessas hidrovias, espera-se uma redução significativa nos custos de transporte e uma diminuição no impacto ambiental causado por outros modos de transporte mais poluentes.
A expectativa é que esses projetos contribuam para o crescimento econômico das regiões atendidas, promovendo maior integração logística e incentivando novos investimentos no setor.