Concessão da Rota da Celulose transforma a economia do Mato Grosso do Sul

rota da celulose
Foto: Divulgação/MT

O leilão realizado pelo Ministério dos Transportes apresenta um marco significativo para Mato Grosso do Sul. A Rota da Celulose, com seus 870,3 quilômetros, promete beneficiar diretamente municípios como Ribas do Rio Pardo, Campo Grande e Três Lagoas. Com um aporte de R$ 10,1 bilhões, o projeto transforma estradas em corredores logísticos eficientes para o transporte de celulose.

Benefícios para os caminhoneiros

Caminhoneiros que enfrentam desafios diários nas estradas sentirão um alívio com as melhorias propostas. A nova infraestrutura inclui a construção de pontos de parada e descanso, garantindo mais conforto e dignidade para os profissionais. O caminhoneiro Bruno Teixeira menciona que as condições precárias geravam custos altos com manutenções de veículos, mas as novas medidas trarão um impacto positivo.

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  • Geração de empregos

    A concessão deve criar cerca de 100 mil empregos diretos e indiretos. Isso marca uma mudança significativa para quem depende da malha viária para sustentar suas famílias. A facilitação do transporte de carga melhora não só as condições de trabalho, mas também a qualidade de vida na região.

    Aumento das exportações

    Mato Grosso do Sul se destaca como o principal exportador de celulose no Brasil. Em 2024, o estado foi responsável por 28% das exportações totais de celulose do país. O crescimento nas exportações reflete a competitividade regional, incentivando novas parcerias comerciais e atraindo investidores.

    Corridor Bioceânico

    A Rota da Celulose ainda se integra à BR-267, parte do corredor Bioceânico. Este projeto rodoviário conectará o Brasil ao Oceano Pacífico, oferecendo um caminho mais curto para os mercados asiáticos. A transformação das rotas logísticas potencializa a competitividade dos produtos brasileiros no exterior.

    Desenvolvimento regional com grandes players

    A Suzano e a Arauco se destacam como grandes investidores na área de celulose. A Suzano possui fábricas em Mato Grosso do Sul e um potencial de produção que ultrapassa 5,7 milhões de toneladas anualmente. Já a Arauco inicia a construção de uma nova fábrica no estado. Esses investimentos reforçam o compromisso das empresas com o crescimento local.

    Perspectivas futuras

    As melhorias na infraestrutura rodoviária não apenas elevam a eficiência logística, mas também garantem que Mato Grosso do Sul se posicione de forma estratégica no mercado global de celulose. O futuro parece promissor, com uma expectativa crescente de investimentos e a expansão da capacidade produtiva na região.

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