A Secretaria de Transporte e Mobilidade do Distrito Federal (Semob) ajustou a portaria que previa a extinção do uso de dinheiro físico nos ônibus, optando por uma transição gradativa.
A mudança visa substituir o pagamento em espécie por meios eletrônicos até o final do ano.
A iniciativa começou em maio, quando 134 ônibus em Taguatinga, Ceilândia, Park Way, Guará e Águas Claras passaram a aceitar apenas pagamentos eletrônicos como fase de teste.
A intenção inicial era extinguir o uso de dinheiro em mais linhas a partir de 1º de julho, mas agora a Semob decidiu implementar a medida de forma gradual.
Segundo a nova portaria publicada no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), o pagamento em dinheiro será transferido para pontos de comercialização espalhados por todas as regiões do Distrito Federal. Os pontos e as linhas afetadas ainda serão definidos.
A Semob, em parceria com o Banco de Brasília, determinará as regras para o uso do dinheiro em espécie dentro dos ônibus, priorizando a segurança e a universalidade de acesso ao transporte público.
Nos primeiros cinco meses de 2024, foram emitidos 40,5 mil cartões mobilidade. O cartão mobilidade é uma opção importante para os passageiros, permitindo a integração tarifária que oferece até três embarques no mesmo sentido, em um período de até três horas, com o pagamento de uma única tarifa.
O Governo do Distrito Federal oferece seis tipos de cartões do Sistema de Bilhetagem: Mobilidade, Vale-Transporte, Estudantil, Especial, Criança e Sênior.
Após a extinção do uso de dinheiro nos ônibus, os passageiros poderão recarregar seus cartões nos pontos de atendimento com pagamento em espécie.
Atualmente, as tarifas dos ônibus no DF variam de R$ 2,70 a R$ 5,50, mas com o cartão de transporte, a passagem integrada custa no máximo R$ 5,50.